domingo, janeiro 24, 2010

Bom Humor desperta a Criatividade e gera Conteúdo Inovador?

"Sonhe, imagine, analise e ponha em pratica. Faça diferente! Qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar para criar"

Para ser Criativo eu tenho que ser diferente?

Pensamos que a criatividade é dom de poucos. Engano nosso! É algo que poderá ser desenvolvido e que deve fazer parte da nossa vida, da nossa competência e comportamento.

Sem grandes investimentos a empresa poderá propiciar ações criativas, dando a liberdade de opinar, errar, aprender com estes erros e, principalmente, de buscar alternativas de diferenciação nos produtos e serviços. Hoje em dia, o ato de criar ou inovar não se restringe apenas ao empreendedor.

É necessário que haja uma ação conjunta entre empregados e empreendedor. Buscar o diferencial é oferecer algo a mais do que o cliente esperava, atrair sua preferência, adaptar-se ás suas necessidades, modificar produtos, buscar soluções, estratégias, fugir do convencional. A criatividade é um fenômeno que se move entre os atributos dos homens e as exigências da sociedade. Considerando que as empresas fazem parte de uma sociedade o incentivo à criatividade implica num bem que é criado para a mesma.

Dentro do cenário atual do país, não há dúvida de que o trabalhador possui condições básicas para tornar-se uma pessoa mais criativa do que já é. Muito embora a socialização e a cultura de algumas organizações tende a diminuir esta potencialidade, principalmente pelas práticas das ações rotineiras.

Cabe também ressaltar a importância do envolvimento geral da organização desde a presidência até os cargos operacionais, nos programas de implantação de criatividade. Ou seja, deverá fazer parte da estratégia e cultura da organização.

Podemos perceber uma grande revolução quebra de paradigmas, onde não somente os chefes e o empreendedor devem ser criativos na organização.

A criatividade está relacionada com processos de pensamento, imaginação, intuição, originalidade e principalmente ambiente e Humor. Podemos perceber que se trata de características importantes para um profissional de sucesso, alado, é claro, aos conhecimentos técnicos e demais habilidades necessária.

Devemos estar constantemente criando estratégias de ação, soluções diferentes para os diversos problemas nas organizações, criando novos produtos, inovando os já existentes. Só assim as empresas se tornarão criativas e competitivas. Por ser o ato de criar compartilhado com a sociedade, a organização deve servi-la. Nada mais justo, então, desenvolver a criatividade para a superação das expectativas dos clientes.

Grandes ideias não precisam ser complicadas pois as grandes ideias que surgem são saídas simples para situações corriqueiras que ajudam a empresa a economizar tempo, dinheiro e a aumentar produtividade.

Grandes ideias também vêm do “chão de fábrica”.
Nas grandes empresas, a “base” nem sempre é ouvida. Conhecer o “chão da fábrica” é um ativo que o gestor não pode desperdiçar. Traz uma visão que os executivos da diretoria dificilmente enxergam e saídas interessantes para problemas crônicos.

Ser ouvido é um incentivo e tanto
Uma campanha de Gestão de Ideias tem o pé fincado na democratização da gestão. Ao ser ouvido e ter sua opinião levada em conta, o colaborador se sente parte da empresa e trabalha com mais compromisso.

Retorno para todas as ideias
Mesmo as sugestões que não servem merecem respeito. Se o colaborador dá a ideia e não recebe retorno, sente-se desrespeitado. O feedback é um dos pontos centrais de uma campanha bem-sucedida de Gestão de Ideias.

Definição de metas
Primeiro, detalhe ao máximo onde sua empresa quer chegar. Que problemas deseja corrigir? Que tipo de inovação pretende colocar em prática? Há um prazo? Quanto mais foco os desafios apresentarem, mais resultados a campanha irá colher.

Diferencie o perfil dos seus colaboradores
Ao lançar uma campanha de Gestão de Ideias em sua empresa, você identifica perfis distintos entre seus colaboradores. Na prática, consegue apontar quem está mais comprometido com o sucesso da empresa a partir do nível de participação. Quem está de passagem e quem quer fazer carreira.

Dentre esse cenário vou citar um trabalho que executo nesse sentido em uma rede de escolas de cursos profissionalizantes (http://www.visualmidia.com.br/) denominado IMPLANTAÇÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING EDUCACIONAL COM FOCO EM RESULTADOS - Utilizando os conceitos e e estratégias do maior Império de entretenimento do mundo a Disney ao qual possui como missão superar as expectativas de seus clientes a cada 5 minutos.

Imagine então uma escola de cursos profissionalizante diferente!

Que possua:

- Biblioteca do Conhecimento - Todo conteúdo de livros , frases, mídias, filmes são convertidos em conhecimento dentro das salas de aulas em formas de ações e jogos estimulantes.

- Mini Cursos & Palestras - Imagine uma matéria interessante de uma revista ou livro sobre cultura geral se transformar em uma mini Palestra de 1 hora de duração disponível apenas para os alunos da escola. Temas ministrados e escolhidos por todos os colaboradores da escola.

- Garantia de Aprendizado pelo resto da Vida - Caso o aluno não absorva o conteúdo proposto do curso ele poderá utilizar a escola pelo resto da vida.

- Calendário Mensal - Cada dia ou semana há uma comemoração de alguma data especial na escola ao qual os colaboradores se caracterizam de acordo com a comemoração em questão gerando conhecimentos diversos sobre o tema aos alunos.

- Sala do Humor - Local reservado aos alunos que chegam até a escola chateados e de cara feia. Trata-se de uma sala com materiais diversos para estimular o bom humor.

- Roda Viva - Tem como objetivo conhecer o aluno, seus objetivos. Um “jogo” baseado em algumas perguntas sucintas para os alunos inscritos. Dependendo da desenvoltura dos participantes, o “jogo” pode virar um debate interessante, sobre assuntos da realidade que ajudarão a entender melhor o mundo que nos cerca.

- Cartas da Semana - Tem como objetivo criar um vínculo maior com os pais e consequentemente com os alunos. São cartas escritas aos pais de alunos escolhidos pelos professores, o conteúdo da carta será de elogio, a eles, os filhos.

- Star People - Tem como objetivo mostrar para o aluno de uma maneira criativa o quanto ele é importante para a escola o qual poderá ser convidado pelos professores para apresentar um Mini-Curso sobre um tema que ele tenha domínio, gravar um vídeo ou matéria para o blog da escola sobre algum assunto que goste, publicar uma matéria no Jornal da escola ou dar uma palestra, lembrando que quem escolhe a forma de mostrar para a escola que esse aluno é importante, será escolhida pelo próprio aluno. No dia do Star People, deverá conter pela escola, fotos do aluno, no blog, orkut, para que todos vejam que ele é a estrela do dia.

Isso tudo fora o curso que o aluno está cursando.

Confira os blogs de algumas escolas:

http://www.clickakicursos.blogspot.com/
http://www.visualmidiabarbacena.blogspot.com/
Reportagem na mídia: http://migre.me/hwU9

Em um mercado saturado inovar é tudo. Rompa os limites da imaginação, eu vim para isso e vocês?

isso é ou não é Criatividade?

Definindo Marketing de Guerrilha - Se é para divulgar vamos lá...

O Marketing de Guerrilha, apesar de recente e inauguralmente direcionado às pequenas e médias empresas, atrai cada vez mais investimento e atenção de grandes anunciantes, devido a sua fórmula que inclui resultados reais a baixíssimo custo. Chegado ao Brasil na década de 90, já é usado nas maiores capitais do Brasil onde já há diversas agências especializadas nessa nova alternativa de marketing que abordaremos nesse projeto.

1 - O que é Marketing de Guerrilha?
Termo criado pelo publicitário americano Jay Conrad Levinson, criador da célebre campanha Homem Marlboro, uma das campanhas publicitárias mais conhecidas e bem sucedidas da história. O termo Marketing de Guerrilha e seu modo tático se inspiram na modalidade de guerra de guerrilha, um tipo de conflito que se caracteriza pela desproporcionalidade das partes envolvidas, mais especificamente pelas táticas de combate usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte.

As guerrilhas se caracterizam por resistir a exércitos mais fortes usando como principal artifício a criatividade, a surpresa, independência, ocultação e o uso de armas improvisadas ou uso alternativo de armas convencionais. Isso trazido para o universo do Marketing nos permite “combater” as grandes marcas e penetrar no ceticismo vigente em relação à propaganda e/ou superar o ruído de informações em que vivemos, com ações não-convencionais e usando mídias alternativas.

Poderíamos simplificar ainda mais o conceito de Marketing de Guerrilha usando a definição oficial divulgada pela America Marketing Association: “...marketing não convencional que pretende obter resultados máximos a partir de recursos mínimos”

Esse é o ponto central da Guerrilha e do Marketing de Guerrilha, resultados a baixíssimo custo. Isso é possível através do planejamento, inovação e uso racional, porém agressivo, da verba de comunicação do cliente. Como isso funciona na prática? É o que veremos a seguir.

2 - Características do Marketing de Guerrilha
Como já foi dito, o Marketing de Guerrilha não tem ainda alcançada, ou sequer conhecida, toda sua potencialidade. Porém, algumas das características, observadas a partir da prática, já podem ser descritas e explicadas de forma teórica. Veremos nesse capítulo duas das mais fortes características do Marketing de Guerrilha que é: a capacidade real de conseguir resultados a baixo custo, criando meios de aproximar-se do público alvo e a capacidade de gerar divulgação espontânea.

2.1 - Minimizando custos e maximizando resultados:
A Guerrilha tem como pilar principal o desenvolvimento de mecanismos que usem a criatividade para minimizar as limitações de recursos. No Marketing e na comunicação isso acontece quando o planejamento foca a necessidade de se alcançar os prováveis clientes de forma incisiva com menos perda financeira possível. Essa perda ocorre, com mais freqüência, ao se usar mídias de massa para atingir público específico. Ou seja, a perda acontece quando se gasta muito para atingir pessoas erradas ou de modo errado.

Sem as verbas de marketing e comunicação das grandes empresas, os pequenos e médios empresários entram em um combate injusto. Essa batalha de resistência é sem duvida uma guerra desigual, isso se evidencia quando no âmbito da propaganda, ambos os lados usam as mesmas armas: tevê, rádio, jornal e outdoor. Mídias geralmente dispendiosas, sendo, em uma guerra, equivalentes a bombardeios aéreos. Além da falta de precisão, há também o grande sacrifício financeiro.
Então dentro da estratégia de Marketing de Guerrilha desenvolvem-se novas mídias a partir de objetos que fazem parte do dia-dia das pessoas e até da paisagem urbana, usando o inusitado como arma de comunicação e a criatividade como forma de adaptar meios que cheguem com mais precisão ao público alvo.

2.1.1 - Mídias de Aproximação:
O desenvolvimento de novas táticas e novas mídias e sua proliferação é uma reação natural em resposta ao cenário atual. O consumidor cada dia mais diversificado exige produtos e conceitos exclusivos, rejeitando as mensagens massificadas e que usem linguagem genérica. Essa reação do consumidor se deve também a sua incapacidade de armazenar a quantidade assustadora de mensagens a que é exposto todos os dias a toda hora. Ele se torna seletivo como forma de filtrar o que lhe é direcionado ou é do seu interesse.

Como ir onde o alvo está, como falar sua língua, como penetrar na sua atenção seletiva e ao mesmo tempo chamar sua atenção dentre tantos bons profissionais querendo fazer o mesmo? O caminho não é fazer melhor o que os outros já fazem e o público já ignora, o caminho é mudar a abordagem de comunicação.

A criatividade nunca foi tão importante na mensagem e agora, mais do que nunca, no formato. A surpresa e a originalidade nos formatos de mídia nunca foram tão importantes quanto nesses tempos de poluição visual, sonora e de uma enxurrada desproporcional a nossa capacidade de memorizar que, Dênis de Moraes (2003), doutor em Comunicação e Cultura pela UFRJ, chama de “saturação midiática”. Ele diz “Para dominar o mercado e rentabilizar os investimentos, as mídias empanturram-nos de doses cavalares de mensagens”. Esse bombardeio de informações não dá chance às pequenas e médias empresas que insistirem em usar as mesmas armas, as mesmas mídias usadas pelas grandes empresas. Essas novas opções de mídias surgem como suporte às novas táticas de comunicação e marketing que procuram se destacar pela simplicidade e criatividade e vêm para ocupar espaços específicos aonde as mídias de massa não chegam com eficiência.

Mídias criadas ou adaptadas ao problema do cliente ou a alguma oportunidade, de modo a atingir diretamente o público alvo ou simplesmente furar a barreira causada pelo ruído de informações publicitárias, chegando ao público de forma mais amigável e direta. Para essas novas mídias dá-se o nome de mídias de aproximação. Vejamos mais alguns casos de uso de mídias de aproximação:

· Chinelos politizados
A UMP, um partido político francês, distribuiu um chinelo especial para os seus filiados usarem durante as férias de verão. As iniciais do partido impressos no solado em baixo relevo deixavam a sua marca pela areia, dessa maneira transformando seus usuários em spans humanos. Uma ação muito criativa, de relativo baixo custo que aborda o target em seu momento de lazer, aproveitando o êxodo dos veranistas, de modo não invasivo. (blog.grise.com.br - 18 de Setembro de 2006)

· Rede Globo botando um ovo
Para o lançamento da novela Cobras e Lagartos, a Rede Globo coloca a escultura de um ovo gigante em plena Avenida Paulista sem nenhum texto. O ovo se rachou com os dias e no dia do primeiro capítulo da novela o ovo se abriu e cobras e lagartos (esculturas) se revelaram lá de dentro. A ação causou muito boca-a-boca na cidade e alcançou todo o país através de sites e notícias, gerando marketing espontâneo. (blogdeguerrilha.com.br – 24 de Abril de 2006)

· Viagra em paises árabes
Para divulgar o Viagra, em países com muitas restrições legais à alusão da sexualidade no dia-a-dia, restrição essa se estendendo também à publicidade, foram distribuídos capas para serem instaladas nas alavancas de freio de mão dos carros. “De acordo com os farmacêuticos, os homens sorriam quando recebiam os brindes alusivos ao efeito do medicamento.” (blog.grise.com.br - 26 de Fevereiro de 2007)

· Mídia suja
“Para a divulgação da série Dirty Jobs que fala sobre as profissões mais sujas do mundo, a Discovery Channel estampou papéis higiênicos para anunciar a nova temporada da série, na Suécia.” Anúncios de divulgação da séria eram impressos ao longo do rolo de papel. (marketingdeguerrilha.wordpress.com – 27 de Fevereiro de 2007)

· Demonstrando rapidez
A empresa Global Fish, especializada em pesca em alto mar mandou uma mala direta inusitada para seus clientes e prováveis clientes. Mandaram caixas térmicas com um atum congelado dentro. “(...)demonstrando assim sua rapidez desde a coleta até a entrega dos seus peixes.” (marketingdeguerrilha.wordpress.com – 30 de Novembro de 2006)

· Reflexão pós-consumista
A organização não governamental Ayuda en Acción que luta contra o trabalho infantil no mundo, fez uma ação inusitada para chamar atenção para o trabalho infantil em fábricas de sapatos da Ásia e arrecadar doações. “Todo tênis novo vem com aquela papelada dentro pra deixar ele forrado e dar volume. Eles aproveitaram essa papelada e no lugar colocaram desenhos infantis todos amassados. Quando o pessoal abre pra ver o que é aparece a mensagem escrita “Crianças deveriam fazer desenhos, não sapatos. Salve uma Criança 902 402 404” (marketingdeguerrilha.wordpress.com – 24 de Novembro de 2006)

Essas foram apenas mais algumas típicas ações de guerrilha que usaram a criatividade ao invés de pesado investimento financeiro e utilizaram o inusitado como arma de propagação espontânea da mensagem. Essa propagação espontânea e as técnicas para começar, manter e/ou prolongar a propagação de uma mensagem publicitária, quase sempre a baixíssimo custo, é chamado Buzz Marketing.

2.2 – Divulgação espontânea

Uma das características da guerrilha trazida para o marketing é a capacidade de gerar divulgação espontânea através da repercussão de suas ações. A essa técnica dá-se o nome de Buzz Marketing e é, hoje em dia, uma característica indissociável dessa nova abordagem de comunicação que é o Marketing de Guerrilha. Buzz Marketing é o famoso Marketing de Boca ou Marketing Boca-a-boca. Segundo o site buzzmarketing.com (2006) Buzz Marketing se define como “capturar a atenção dos consumidores e da mídia até o ponto em que falar sobre sua marca torna-se divertido, fascinante e digna de ser notícia. É uma maneira de iniciar conversas.”.

Nessa definição capta-se a característica supracitada que é ir além do baixo custo de produção. Uma estratégia de guerrilha bem arquitetada e criativa gerará o zumzumzum necessário para se colher os benefícios do Buzz Marketing. O próprio zumzumzum a respeito de sua ação de comunicação já é o princípio desses benefícios, quando pessoas que não foram atingidas diretamente pela mensagem divulgada através da ação de comunicação serão atingidas de forma indireta a partir dos comentários que a eles chegariam. Quando isso acontece, já podemos dizer que começamos a sentir os efeitos do Buzz Marketing.

O site Buzzoodle.com, especializado em Guerrilha e Buzz define: “Buzz Marketing é quando algo grande acontece, ou quando coisas pequenas acontecem numa constância suficiente fazendo com que o boca-a-boca comece a crescer.” Porem o zumzumzum é só uma parcela do que ainda pode-se ter. Mais uma vez enfatizando, uma ação de guerrilha bem planejada e criativa poderá ir além do baixo custo e da agradável sensação de ter as pessoas falando do seu produto, serviço ou marca nas ruas. Em graus mais avançados do boca-a-boca pode-se obter ajuda espontânea e divulgação gratuita do seu produto, serviço ou marca em mídias de massa através de notícias que falem espontaneamente de sua ação. O blog de jornalismo independente br.br101.org define os objetivos de uma boa ação de Marketing de Guerrilha e dá alguns exemplos de ações que geraram buzz nos Estados Unidos:

“O objetivo é mostrar sua marca gerando eventos que possam ganhar espaço nos noticiários ou atrair a atenção direta do público alvo sem pagar espaços publicitários nas mídias tradicionais como rádio, televisão, jornais e revistas. Uma reportagem da tradicional revista inglesa "The Economist" traz alguns exemplos interessantes de idéias usadas na divulgação de alguns sites. Em Nova York, por volta de oito mil carteiras foram espalhadas nas calçadas de Manhanttan. Ao invés de dinheiro, cheques ou documentos, os curiosos de Nova York encontraram dentro das carteiras um cartão com uma mensagem e o endereço do site CharityCounts.com, criado para receber doações para instituições de caridade. No ano passado, um comboio de 20 carros amassados e soltando fumaça se arrastaram por ruas de Nova York e Los Angeles para promover o lançamento do Driver 2, um videogame de perseguição de carros.” (br.br101.org 2006)

Aqui no Brasil várias ações de guerrilha foram implementadas, mas nenhuma teve tanta repercussão nos últimos tempos quanto a campanha que perguntava: “o que tem no copo vermelho?”

Trata-se de uma campanha da indústria de bebidas Johnny Walker, “veiculada” nas cidades de São Paulo, Recife e Salvador simultaneamente. Essa campanha teve o suporte de duas mídias; a internet, com o site
www.oquetemnocopovermelho.com.br e uma comunidade no site de relacionamento Orkut, e mídias alternativas como pinturas em stencil* em muros e instalações em lugares de muita circulação nas três cidades supracitadas. Essas instalações eram cilindros de 2 metros de altura pintados de vermelho e equipados com um olho mágico. Os pedestres eram incentivados a escrever sua sugestão sobre o que havia no copo vermelho e jogar o papel dentro do cilindro. Essa pergunta se alastrou pela internet em centenas de blogs e sites de notícias quando, até o momento, ninguém imaginava se tratar de uma campanha publicitária.

Método de pintura que usa uma forma fixa recortada em uma lâmina plástica.

“Um enorme copo vermelho tem despertado a curiosidade de quem passa pela Avenida Paulista, em São Paulo. O estranho e grande objeto é, na verdade, uma escultura do artista plástico Jaime Prades, que quer colocar os transeuntes da metrópole para refletir sobre sua criação. A idéia é convidar o público a responder a pergunta: o que tem no copo vermelho? Depois de espiar, você pode dar sua opinião em uma cédula e jogá-la dentro da obra. Que fique claro que é tudo uma brincadeira, não vale prêmio e pode ser que o autor nunca revele a verdade!” (igjovem.ig.com.br)

A verdade foi revelada sim, mas não antes de mobilizar milhares de pessoas que palpitavam e propagavam a pergunta aos amigos. A pergunta gerou muito buzz e divulgação espontânea na internet. As pessoas arriscavam palpites absurdos em comunidades do Orkut e no próprio site oficial. Paralelo a isso o site promoveu um concurso de melhor estampa de camiseta com a frase carro chefe da campanha e abriu espaço para expor fotografias, com o tema Copo Vermelho, enviadas pelos usuários. Por fim, revelou-se o que havia no copo vermelho com uma grande festa onde donos de blogs consagrados na internet foram convidados.Como na definição do site Buzzoodle.com, Buzz Marketing “é quando algo grande acontece ou coisas pequenas acontecem, fazendo com que o boca-a-boca comece a crescer”. Isso foi bem o que tivemos nesse exemplo de forma muito eficiente. Vez que aconteceu uma sucessão de pequenas ações sustentadas por um site e uma comunidade no Orkut gerando buzz suficiente para o lançamento nacional de um produto.

2.2.1 - Eficiência da divulgação espontânea

Uma pesquisa do instituto Gallup**, que testou a percepção pública de honestidade de 32 profissões, mostrou que os publicitários carecem de credibilidade. A pesquisa estabeleceu um ranking onde os publicitários aparecem em penúltimo lugar, na frente apenas dos vendedores de carros usados. Nesse cenário, a divulgação espontânea passa a ser não só uma alternativa mais uma necessidade. Clientes que divulgam um produto e/ou o conceito de uma marca são mais eficientes do que uma simples propaganda onde a própria empresa diz: “sim, somos bons.”.
** extraído do livro, RIES, Al & Laura – A Queda da Publicidade, 2003 editora Campus

Essa eficiência pode ser confirmada através de outra pesquisa divulgada pelo periódico Meio & Mensagem de 12 de janeiro de 2007 onde a eficácia do boca-a-boca é atestada. Segundo a pesquisa, os consumidores de eletrônicos e automóveis são influenciados em primeiro lugar pelo boca-a-boca em média 10% mais que a publicidade em mídias com TV, rádio e jornal. Isso, é claro, se o produto for realmente bom. (
www.blogdeguerrilha.com.br – 05 de março de 2007)

3 – Desdobramentos do Marketing de Guerrilha

Como plataforma teórica o Marketing de Guerrilha dá suporte a uma infinidade de novas maneiras de se propagar uma mensagem ou se divulgar uma marca e seu conceito. A natureza do marketing já é propensa à adaptação já que, na busca de satisfazer os anseios populares, o marketing deve estar bem inteirado das novas tendências de mercado e comportamento do consumidor. O Professor Raimar Richers, da Fundação Getúlio Vargas, define marketing como “entender e atender o mercado” numa clara alusão à natureza do marketing de adaptar-se ao mercado.

Foi-se o tempo que mensagens imperativas, trocadilhos ou piadinhas vendiam produtos. O mercado consumidor anda cético em relação à propaganda e isso, é hoje, o principal empecilho para a concretização eficiente da comunicação publicitária. Sendo assim, o caminho para a sobrevivência da publicidade é: cada dia parecer menos com publicidade.

3.1 – Advertainment

O cenário atual, o ceticismo diante da publicidade fez esse ramo do marketing caminhar para uma reciclagem que consiste basicamente em camuflar a publicidade como elemento natural do dia-dia das pessoas sem que pareça de fato publicidade, dissimulando muitas vezes sua função principal. Traz-se então a publicidade para além de onde se espera que a publicidade esteja, para além dos espaços publicitários nos intervalos da programação na televisão e rádio, para além dos outdoors e etc. Trazendo a publicidade para o dia-dia e para dentro da programação, camuflada de entretenimento. A esse fenômeno deu-se o nome de Advertainment, que é a fusão das palavras publicidade (advertising) e entretenimento (entertainment). Nesse novo formato os anúncios “...fantasiam-se de acordo com o meio e o veículo que estão inseridos, adquirindo a essência do conteúdo apresentado. Assim, deixam de interromper o consumidor, apresentando-se como parte integrante do referido conteúdo.” (NOGUEIRA, 2004 p41)

3.2 – Táticas lúdico-artísticas

Geralmente o Marketing de Guerrilha e suas estratégias são usadas por ONGs e outras entidades sem fins lucrativos por terem verbas publicitárias mais baixas, para estimular engajamento social e ideológico em contraponto a publicidade que visa estimular o consumo, essas dominando os meios de massa. Essas entidades se valem de uma estratégia nova, porém cada dia mais usada. Assis explica “Em contraposição a táticas de violência – verbal, física, armada - , os manifestantes buscam a brincadeira, a ‘bagunça’, a ironia, a irreverência, a paródia e a teatralidade como táticas-chaves de oposição”. Táticas que trazem, em si, fundamentos da guerrilha como o método inusitado e a surpresa em forma de emboscadas adaptando-se, para também, conseguir a atenção da mídia.
O efeito da utilização de elementos lúdico-artísticos... é uma certa “surpresa estética” inesperada que ao mesmo tempo surpreende a força a que o movimento se opõe e ganha a atenção do público-alvo que se deseja conscientizar: ... nota-se que há uma tendência à adequação do discurso (como fala, como imagem e como estratégia) do movimento perante as câmeras de foto e vídeo, o olhar e o questionamento dos jornalistas e também perante os consumidores destas imagens e textos que assim conhecerão o movimento, suas reivindicações e idéias. (ASSIS, 2005 p8)

Na técnica de obter publicidade espontânea e visibilidade à sua causa, através de ações de guerrilha lúdico-artisticas a entidade Greenpeace é ícone e pioneira. Instituição que tem como causa a conscientização da necessidade de preservar o meio ambiente, usa além de meios convencionais, como VT’s, também meios não convencionais. Em uma tática de guerrilha chamada de emboscada “ataques tipificados por surpresa” (Merighella 1967) grupos de agentes do Greenpeace, para chamar atenção à necessidade de se poupar energia, invadiram bares, restaurantes e até escolas na cidade de Mumbai na Índia, trocando lâmpadas desses locais por lâmpadas econômicas.

O grupo GreenPeace fez uma excelente ação de guerrilha para conscientizar as pessoas sobre o desperdício de energia. Atacaram a cidade de Mumbai entrando em escolas, bares, restaurantes, e trocando as lâmpadas destes estabelecimentos sem mais nem menos. Qual era a missão? Cortar o custo de energia da cidade de Mumbai. Ao utilizarem lâmpadas (econômicas) o grupo conseguiu alcançar o seu objetivo e atrair atenção para suas causas. (marketingdeguerrilha.wordpress.com 27 de novembro de 2006)

Outra ação de guerrilha do Greenpeace para gerar Buzz foi no porto de Paranaguá, quando protestavam contra a importação de soja transgênicas. “Seus ativistas se acorrentaram ao equipamento que carregaria soja em um navio cheio de soja transgênica” (blogdeguerrilha.com.br) o Blog de Guerrilha constata o sucesso da ação em gerar marketing espontâneo, talvez com um certo exagero .

Nota-se nessas ações a “surpresa estética” e a “teatralidade” citada por Assis (2005) como características de ações lúdico-artisticas em estratégias relativamente baratas e inusitadas de se conseguir mídia espontânea, típicas das guerrilhas. Entre as muitas possibilidades de se usar marketing não convencional para economizar e gerar divulgação espontâneo, ainda podemos contar com ferramentas como PR stunt, Ambush Marketing e uso de mídias sociais. Todas essas com mais desdobramentos permitindo criar ações perfeitamente adequadas as necessidades do cliente.
4 – Marketing de Guerrilha e Mídias Alternativas para pequenas empresas
A realidade de uma pequena empresa distingue-se de uma empresa de grande porte, sobretudo na fragilidade de suas finanças. Porém nem tudo são dificuldades. A desburocratização no contato entre cliente e dono, a fácil comunicação interna, a maior liberdade para arriscar e a adaptabilidade rápida as mudanças do mercado, são características que, se bem usadas, tornam as pequenas empresas, apesar de suas limitações, combativas no mercado. Porém a consciência dessas limitações e distinções com as grandes empresas, podem fazer com que usem seus pontos forte com mais eficiência.
Uma questão importante para a pequena empresa, quando esta decide usar publicidade e propaganda, é a escolha da mídia certa, adequada ao perfil do seu consumidor e as suas possibilidades financeiras e a escolha de qual estratégia da área de marketing deveria adotar.
Como vimos, o marketing de guerrilha é o suporte para ações inusitadas, de baixo custo, que ganham repercussão e divulgaçãe espontânea, suportadas pelo uso de mídias alternativas. Muitas dessas mídias, além de não exigirem o custo de veiculação, como as mídias convencionais, ainda têm um poder de penetração e de relação meio/mensagem e segmentação especialmente notáveis.

Sob essa análise, as mídias alternativas em estratégias de Marketing de Guerrilha são absolutamente recomendáveis às pequenas empresas. Isso as tiraria da dependência das mídias convencionais, caras e de impacto duvidoso. Segundo Sissors e Bumba (2001) as mídias ditas convencionais nem sempre têm o poder de impacto que as pesquisas mostram, geralmente, em números impressionantes. Os comerciais de TV as vezes passam despercebidos mesmo com audiência muito grande registrada. A tiragem de uma revista e os exemplares para assinantes nem sempre são lidos e as vezes nem sequer são abertos. Os autores ainda indicam que um indivíduo alcançado pela cobertura de um meio nem sempre se torna um consumidor. “Tudo isso sugere que há mais por trás da escolha do veículo da mídia do que encontrar aquele capaz de alcançar uma grande audiência.” (SISSORS E BUMBA; 2001 p74).

A insistência em usarem meios como TV, jornal e outdoor têm também como outro ponto negativo serem as mesmas armas que usam a concorrência, que, no caso de serem grandes empresas possuem mais recursos e usarão melhor o meio direcionando mais verba, produzindo peças de qualidade superior.

As mídias alternativas em estratégia de Marketing de Guerrilha são uma excelente arma para aproveitar o que talvez seja a maior oportunidade, hoje, para agências de publicidade. Oportunidade para agências que se especializem em atender pequenas empresas. Não apenas buscar atender, abrir espaço e oferecer o serviço, como também estar preparado para receber uma conta de uma pequena empresa e saber lidar com verbas bem mais baixas e, às vezes, público bem mais restrito e segmentado.

Segundo números do SEBRAE, 99,2% de todas as empresas em operação no Brasil são de micro e pequeno porte. Sendo assim apenas 0,8% são empresas de médio e grande porte. Marcel Antunes, Sócio-Diretor da agência ABC&Z Publicidade Ilimitada, especializada em atender pequenas e médias empresas, em seu artigo “Publicidade para Pequenas Empresas”, publicado no site calltocall.com.br, chama atenção para o congestionamento causado pelo desconhecimento da proporção entre o número de pequenas e grandes empresas no Brasil que faz com que praticamente todas as agências digladiem entre si por uma “fatia de mercado” que representa menos de 1% do total. A

outra porcentagem, imaginando não ter condições financeiras para pagar o serviço de uma agência (muitas vezes não têm mesmo, pois as agências não estão preparadas) decidem por conta própria, sem conhecimento algum, realizarem sua própria divulgação. Segundo Marcel Antunes, para esses que decidem isso “o quadro não é muito animador” e ao perceberem que não obtiveram o “retorno satisfatório” se desiludem com a publicidade e, por julgá-la ineficaz, desistem de novas tentativas. Isso acontece pelo desconhecimento do caráter científico da profissão de publicitário e por falta de agências preparadas para receber pequenas empresas.

Marcel Antunes da um alerta às agências e aos pequenos empresários:
...agências e profissionais de publicidade. Mudem sua visão... (e olhem para) as pequenas (empresas), que são imensa maioria no Brasil e querem ajuda especializada. Ignorar esse mercado é sinal de soberba ou de uma privação total de visão mercadológica. (pequenos empresários que não anunciam) procurem uma agência de publicidade que trabalhe com empresas de menor porte, pois já está provado que não são necessários milhares de reais para divulgar sua empresa. (calltocall.com.br 2007)

Estar preparado começa pela conscientização das necessidades diferenciadas de uma pequena empresa. Dentro da função de mídia, não propor apenas meios de massa, esse que, além de consumirem verba em demasia, alcançarão uma audiência muito dispersa em segmentação. O erro da mídia de massa para pequenas empresas é que, essa mídia, corre o real risco de ser totalmente ignoradas pelo público e, na opinião do Marcel Antunes, na melhor das hipóteses, movimentarão consumidores além da sua capacidade de distribuição e produção. Situação frustrante para a empresa e principalmente para o consumidor.

Conscientes então das diferenças estruturais e de necessidades de comunicação que uma pequena empresa tem, publicitários devem se encaminhar, se querem aproveitar esses 99,2% do mercado, ao desenvolvimento de estratégias mais baratas e principalmente mais criativas que aproveitem as limitadas verbas, atingindo seu consumidor e provável consumidor com mais precisão, com formatos inusitados aumentando o índice de lembrança e até gerando divulgação espontânea.


Isso é Marketing de Guerrilha eu vim para isso e você?

Isso é Marketing de Guerrilha !!

Quando dizemos (eu e minha agência www.agenciaimagine.com) que somos especializados em marketing de guerrilha, não estamos querendo falar que publicidade tradicional não funciona ou que somos avessos a esse tipo de ferramenta. Aqui na Imagine acreditamos que tudo é mídia, toda hora é hora, todas as pessoas são público alvo. A questão da utilização de ferramentas tradicionais, ela apenas torna-se investimento ruim sem efeito caso seja de forma “xôxa”, ou seja, comum demais, sem criatividade! É aí que entramos e dizemos ao cliente: “pô, para que investir 3, 4, 5, 10 mil em propaganda e anúncios se eles tão ali sem efeito algum no consumidor?”. Claro que, o cliente, muitas vezes sem conhecimento em marketing não saberá deste fato, é aí que entra a questão da preocupação e o interesse verdadeiro da agência propor algo EXCELENTE ao cliente, e não apenas algo “bonitinho” que o agrade ou que trará nome à agência.

Leia um artigo interessante sobre isso http://migre.me/hvVf

Veja do que estamos falando:

Ação humanitária de angariação de fundos, criada pela ONG CESVI, para financiamento de medicamentos contra a AIDS no Zimbabué.





Ação da agência Cossette, do Canadá, para o McDonald’s Café.



A intenção é divulgar a promoção de café grátis no McDonald’s. E para isso eles usaram um copo grande de café e uma máquina de vapor onde ao entrar em funcionamento revelava a mensagem “Your free coffee is ready” (O seu café grátis está pronto).

Boate no céu de Paris
























Uma gigantesca bola de espelhos foi suspensa numa grua no Jardin du Luxembourg em Paris. Com mais de 1000 espelhos e quase 8 metros de diâmetro, esta bola de espelhos criada pelo artista Michel de Broin apresentou assim uma mistura de pista de dança urbana e um céu estrelado como há muito não se via.

Mais uma da Nike




Becel é light é Diet



Outdoor Deus não Existe - Amanhece queimado



Mc Donalds e seu Sanduíche Picante



Aquecimento Global



Ação Ambiente muito bem planejada, realizada para a Conservación Internacional para alertar sobre o aquecimento global.
Foram colocadas esculturas de animais glaciais feitas de gelo pelas ruas, com a frase : Os animais glaciais estão desaparecendo, e você vai ficar apenas olhando?

Campanha Anti Fumo



Ação de guerrilha realizada pelo Instituto Nacional do Torax, no Chile, onde centenas de “cigarros” foram espalhados pelas ruas. As pessoas, ao pegarem o cigarro, percebiam que na verdade era um papael, e ao ser desenrolado havia a seguinte mensagem: “Parece que não precisas apenas de um cigarro, PRECISAS DE AJUDA.”
Com uma mensagem clara e direta, atingiu ao público alvo de forma impactante, gerando buzz e efetivando a eficiência da ação.

Emboscada para Divulgar livro sobre Vampiros



Publicidade Guerrilheira Divulgando Fita Adesiva



Ação da Gillete



Em diversos locais de Manhattan/NY, foram colocados papeis com uma mancha vermelha semelhante a sangue com a mensagem: “Da próxima vez, mude sua lâmina”, e em outdoors e outros tipos de mídias, foram colocados pequenos pedaços de papel, também com manchas semelhante a sangue, lembrando aquele velho procedimento ao cortar o rosto fazendo a barba, enfatizando que com a eficiência do gillete fusion, este fato não ocorre.

Guerrilha Ativista


O PR stunt é uma das principais ferramentas de guerrilha, é a forma de potencializar uma ação, ou seja, criar fatos para chamar atenção da imprensa e dessa forma fazer com que a ação ganhe proporções maiores, e com mais confiança. Quais as porcentagens de você visitar um website vendo uma propaganda ou de assistindo em um noticiário ou lendo no jornal? Para divulgar o site 50 Graus que fala sobre aquecimento global, foram colocados barcos à vela em estacionamentos e ruas de algumas capitais, dando o notável entendimento de qual será nosso meio de transporte no futuro, devido o aquecimento global.

A ação acabou ganhando uma ampla cobertura em jornais e blogs do mundo inteiro.


IBIZA - O carro Fonte



A Seat colocou seu novo modelo Ibiza 2008 no centro das atenções em Roma. O carro foi aplicado numa fonte que faz parte de uma instalação do artista espanhol Juan Galdeano, executada na margem do rio Tíber.

Multas Falsas



Ação de guerrilha criada pela agência Pizzetti Marketing e Publicidade de Criciúma, para divulgar o desfile de lançamento da coleção primavera/verão do Shopping Pórtico. Pelos principais pontos da cidade, centenas de carros foram “notificados” pelas falsas multas – similar ao modelo original aplicado na cidade

Outdoor de Chocolate



A empresa britânica Thorntons criou um outdoor de chocolate, especialmente para a Páscoa. A peça foi instalada em Covent Garden (Londres). Foram 390 kg de chocolate puro e 3 meses de produção, composta por 128 placas, 72 ovos gigantes e 10 coelhos estilizados. Em cerca de 3 horas, tudo virou história.

Outdoor da DHL



Neste outdoor uma bolinha sai do ponto “a” e chega ao ponto”b” num instante no meio desse enorme labirinto, e com um elevador a bolinha volta ao ponto “a” e recomeça a demonstração. Bem criativo este outdoor. É mais uma maneira de chamar a atenção nesse mar de mensagens publicitárias. E a DHL mais uma vez demonstrando agilidade em suas ações.

Skol Lata que enrola



Para promover o lançamento da versão em lata da Skol Beats, a F/Nazca criou um outdoor que parece estar se enrolando para se transformar na embalagem do produto. A peça traz a seguinte assinatura: “Toda lata queria ser a Skol Beats”. A versão lata tem formato diferenciado, de 269 ml.

Ford



Sensacional a ação ambiente criada para demonstrar a força e potência da versão 2010 da pick-up Ford F-150, onde penduraram uma pilha de tijolos e amarraram na parede com uma foto da pick-up como se ela estivesse puxando o peso. Receita do bolo: Junte uma ação inusitada + uma pitada de fotos + 3 colheres de contatos com a mídia, misture tudo e leve ao forno por alguns minutos, dê uma twittada como quem não quer nada e aguarde o retorno. Ah, neste bolo você pode até adicionar umas pitadas de outdoor e meia xícara de anúncios em revistas para decorar, mas lembre-se, é apenas para decorar!

Quer adotar um cão?



Excelente ação de guerrilha da Expat Pet Finder, um site onde você encontra animais em busca de um novo lar. Uma ação simples embasada em criatividade, criando um link entre o público e o site de forma intuitiva e expontânea.

Radares



Em uma ação para o departamento de polícia de Elm Grove, Wisconsin, a agência Cramer-Krasselt transformou os radares na estrada em outdoors. O objetivo era simples: utilizar os próprios indicadores de velocidade em uma mensagem para conscientizar os motoristas. Sendo assim, uma velocidade de 42 milhas por hora (74 km/h) podia indicar “42 dias na cama do hospital”. 30 milhas por hora (48 km/h) podia indicar “Chance de acidentes: 30%”. Obviamente, quanto maior a velocidade, mais graves os números.

Tratamento de Espinhas



Solo Mobile



A agência Rethink (Vancouver) criou abrigos de ônibus interativos para divulgar a função “walkie talkie” da operadora canadense Solo Mobile. Ao toque de um botão, pessoas em Vancouver, Toronto, Montreal e Calgary podiam conversar entre si.

Ação Social - Papelão



Na tentativa de resgatar o sentimento de solidariedade das pessoas, foi realizado em03/07 em Criciúma, uma ação de guerrilha no centro da cidade. Caixas de papelão esticadas em forma de cama com a mensagem “Gosta do inverno? Imagine quem dorme aqui” foram colocadas em pontos de bastante fluxo de pessoas, despertando a curiosidade e a atenção de quem passava pelo local. A intenção é lembrar as pessoas a necessidade de ajudar as campanhas do agasalho existentes, pois com o inverno, muitas famílias não possuem roupas suficiente para se aquecerem.

Essas são algumas idéias do que é Marketing de Guerrilha.

Rompam os limites da Imaginação!

A Agência Imagine (www.agenciaimagine.com) veio para isso e Você?

Acesse também o blog do amigo guerrilheiro Junior (Siri) www.publisiridade.blogspot.com

quarta-feira, janeiro 06, 2010

Salve Salve 2010! O que você gostaria de Fazer e não Faz? Por quê?

2010. Ano de Copa, mais uma Copa. Caracas o tempo passa.

Bom em primeiro lugar gostaria de desejar à todos um excelente 2010 e também de propor um desafio. Desafio não para todos mas para mim também.

Refletindo sobre meus projetos e sobre minhas metas e expectativas para esse ano cheguei à duas perguntas que me intrigaram bastante e estão martelando meus neurônios: "O que você gostaria de Fazer e não Faz? Por quê?

Diante desse Fato resolvi propor um Desafio para mim e para quem desejar dos que acompanham meu Blog: Fazer uma relação do que eu gostaria de fazer e não fiz, e buscar os reais motivos de não ter executado o que eu desejava naquele momento pois assim poderia tentar chegar à conclusões ou às devidas razões para quem sabe quebrar alguns paradigmas que foram condicionados e alimentados nessas minhas três décadas de vida. Faço isso uma vez que propago a informação de que romper os limites da imaginação é o ponto de partida para o surgimento de idéias Criativas além do comum, do atual e do impossível.

Bom vamos lá!

Minha Relação de algumas coisas que gostaria de ter feito e não fiz...

INFÂNCIA

- O QUE: Gostaria de ter acreditado mais tempo em Papai Noel e não acreditei depois dos meus 7 anos. POR QUÊ: Vi meu tio e padrinho se trocando com a roupa para o Natal na casa de minha Madrinha. Na revelação dos presentes adivinhem apareceu o "Papai Noel" muito mal maquiado e com a voz do meu Tio. O Sonho acabou ali e o presente que eu havia ganhado naquela noite era super bacana mas o que eu havia pedido para o "Papai Noel" era um Vídeo Game (presente que ganhei mais tarde mas não do "Papai Noel").

- O QUE: Queria brincar mais na rua e fazer mais amiguinhos e brinquei muito pouco. POR QUÊ: Minha mãe não deixava eu sair na rua pois eu era estrábico e usava óculos, usava bota (aquelas para acertar a perna torta)e poderia me machucar ou então os amiguinhos poderiam caçoarem de mim e como eu era muito pequeno me bateriam também.

ADOLECÊNCIA

- O QUE: Queria estudar no Anglo onde minhas primas estudavam e não fui. POR QUÊ: Infelizmente meus pais não tinham condições na época (entendi isso depois que casei e tive minha filha).

- O QUE: Queria ser Popular no colégio. POR QUÊ: Sonho impossível: Óculos fundo de garrafa, Aparelho "freio de burro" (isso em 1992) e já não usava mais bota (Ufa!)ou seja eu era o verdadeiro ET do colégio porém ao contrário do filme sem os "Amigos".

- O QUE: Queria ir para a Disney e não fui. POR QUÊ: Idem estudar no Anglo.

- O QUE: Queria trabalhar em um Parque de Diversões como Monitor. POR QUÊ: Não fui por dar ouvidos às pessoas que diziam que isso era loucura que eu devia ter uma profissão, etc, etc e então não me comprometi com o meu desejo.

- O QUE: Queria pular de Big Jump. POR QUÊ: Covardia mesmo (Cheguei a subir, mas não pulei)

- O QUE: Queria ser mais gordo. POR QUÊ: Pesava 42 Kilos e além de feio era esquelético aí ninguém merece né.

- O QUE: Queria sentar com o pessoal do Fundão e ter o status que eles tinham no colégio. POR QUÊ: Toda vez que eu tentava sentar eles me colocavam de cabeça para baixo na sacada do Pavilhão em que estudávamos (rsrsr lembro disso e aindo dou risada)

- O QUE: Queria viajar para o exterior. POR QUÊ: Apesar de convites de amigos mochileiros não fui mesmo por falta de ousadia e coragem. Zona de Conforto.

HOJE

- O QUE: Gostaria de atualizar meu blog diáriamente! POR QUÊ: Preguiça, pois tempo sempre sobra em nossa vida.

- O QUE: O que todos nós gostaríamos sem hipocresia: Ter e gozar de tudo do bom e do melhor que mundo dos milionários e bem sucedidos têm para oferecer junto com minha família POR QUÊ: Bom, Tô tentando achar a receita, mas já aprendi durante toda essa trajetória bem resumida e perante uma breve reflexão agora (ao escrever esse post) que o importante é:
- Buscar Oportunidades e ter Iniciativa;
- Correr Riscos Calculados;
- Exigir qualidade e eficiência em tudo que faço;
- Persistir;
- Me comprometer com meus sonhos,Metas e objetivos (Verdadeiramente);
- Buscar Informações para o que eu desejo realizar;
- Estabelecer minhas metas (No Papel);
- Revisar e monitorar SISTEMATICAMENTE meu "Planejamento";
- Networking - Ter e saber como usar;
- Ser Independente e Autoconfiante SEMPRE.
- AGRADECER por tudo que tenho e pelo que passei para chegasse à essa conclusão nesse exato momento, dessa forma e desse jeito.

Isso é romper os limites da imaginação, ponto de partida para o surgimento de idéias Criativas além do comum, do atual e do impossível.

Eu vim para isso e vocês?